"Nunca escondi o que eu era para ninguém", diz Miguel Falabella
Por Redação em 27/02/2013 às 17h25
Prestes a estrear em São Paulo com o musical “Alô, Dolly!”, o ator (diretor, autor, apresentador e produtor!) Miguel Falabella é capa da revista Serafina.
Em entrevista, o interprete do saudoso Caco Antibes, de "Sai de Baixo”, falou sobre sua “aposentadoria” como ator e deu detalhes da vida pessoal, que, segundo ele, não importam a ninguém.
"Fui casado a vida inteira. Dou muito beijo na boca. Se não fosse feliz nessa área, não seria o artista que sou. Sempre fui honesto, coerente. Nunca fiz número nem saí posando de outra coisa. Nunca escondi o que eu era para ninguém”, declarou.
Aos 55 anos, o ator está na série global “Pé na Cova”, em que também é roteirista. Na produção há personagens LGBTs, como o casal lésbico Tamanco e Odete Roitman, vivido por Mart'nália e Luma Costa, além da travesti Marcão, papel de Maurício Xavier. Segundo Falabella, incluir personagens ligados à comunidade gay é o seu jeito de fazer ativismo.
“É a minha maneira de fazer ativismo. Não preciso sair sacudindo bandeira na Parada Gay. Há outras maneiras de dizer às pessoas que isso tudo é uma grande bobagem, que todo mundo morre no final. Então, vamos ser felizes com quem a gente escolhe ser feliz”, afirma.
Mostrando sua primeira tatuagem, e única, ainda por terminar – o santo Miguel Arcajo cercado de rosas vermelhas -, o ator diz que "onde tem dois Miguel, o Diabo não entra" e lembra do ‘bullying’ que já enfrentou por parte da imprensa.
"Me mataram de Aids", recorda. Segundo Falabella, uma revista espalhou o boato de que ele estava com HIV e pediu que o próprio ator desmentisse a história com um exame. Tentando se redimir, a publicação se aproveitou colocando, na capa, "Falabella", em letras grandes, "diz que não tem", em letras pequenas, ao lado de "Aids", enorme.
"Porrada nunca me jogou no chão. Apanho bem à beça. Sou que nem o boneco João Bobo. Eles pensam que me derrubam, e eu volto", afirmou.
Enjoado de atuar na televisão, já que “perde muito tempo” e prefere escrever, o ator está com novos projetos, além do espetáculo que estreia em São Paulo no dia dois de março.
Novos musicais estão previstos, como a versão do clássico "Annie", e um romance sobre a história de sua própria família, que tem a avó assassinada pelo cunhado; e a mãe, professora, presa durante a ditadura. Falabella promete ainda um musical em homenagem à cidade, "Memórias de um Gigolô".
Em entrevista, o interprete do saudoso Caco Antibes, de "Sai de Baixo”, falou sobre sua “aposentadoria” como ator e deu detalhes da vida pessoal, que, segundo ele, não importam a ninguém.
"Fui casado a vida inteira. Dou muito beijo na boca. Se não fosse feliz nessa área, não seria o artista que sou. Sempre fui honesto, coerente. Nunca fiz número nem saí posando de outra coisa. Nunca escondi o que eu era para ninguém”, declarou.
Aos 55 anos, o ator está na série global “Pé na Cova”, em que também é roteirista. Na produção há personagens LGBTs, como o casal lésbico Tamanco e Odete Roitman, vivido por Mart'nália e Luma Costa, além da travesti Marcão, papel de Maurício Xavier. Segundo Falabella, incluir personagens ligados à comunidade gay é o seu jeito de fazer ativismo.
“É a minha maneira de fazer ativismo. Não preciso sair sacudindo bandeira na Parada Gay. Há outras maneiras de dizer às pessoas que isso tudo é uma grande bobagem, que todo mundo morre no final. Então, vamos ser felizes com quem a gente escolhe ser feliz”, afirma.
Mostrando sua primeira tatuagem, e única, ainda por terminar – o santo Miguel Arcajo cercado de rosas vermelhas -, o ator diz que "onde tem dois Miguel, o Diabo não entra" e lembra do ‘bullying’ que já enfrentou por parte da imprensa.
"Me mataram de Aids", recorda. Segundo Falabella, uma revista espalhou o boato de que ele estava com HIV e pediu que o próprio ator desmentisse a história com um exame. Tentando se redimir, a publicação se aproveitou colocando, na capa, "Falabella", em letras grandes, "diz que não tem", em letras pequenas, ao lado de "Aids", enorme.
"Porrada nunca me jogou no chão. Apanho bem à beça. Sou que nem o boneco João Bobo. Eles pensam que me derrubam, e eu volto", afirmou.
Enjoado de atuar na televisão, já que “perde muito tempo” e prefere escrever, o ator está com novos projetos, além do espetáculo que estreia em São Paulo no dia dois de março.
Novos musicais estão previstos, como a versão do clássico "Annie", e um romance sobre a história de sua própria família, que tem a avó assassinada pelo cunhado; e a mãe, professora, presa durante a ditadura. Falabella promete ainda um musical em homenagem à cidade, "Memórias de um Gigolô".
Miguel Falabella, clicado por Fe Pinheiro, em ensaio para a Serafina
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