MTV Brasil

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Jovens dizem 

terem sido 

agredidas por segurança 

em casa 

de shows de Salvador


Uma delas teve a mão 

fraturada em queda. 

Groove Bar falou sobre 

a sua versão dos fatos 

e alega que a confusão 

aconteceu entre clientes





A casa de shows Groove Bar envolveu-se em mais uma polêmica com clientes. Duas jovens dizem terem sido agredidas no último sábado (6) por um segurança do local após um suposto desentendimento na fila para pagar a conta.


Segundo um relato do tio de uma das vítimas, o dramaturgo e 

diretor de teatro Claudio Simões, que foi confirmado por sua 
sobrinha Bárbara Simões, de 22 anos, quatro meninas, que 
costumam frequentar a casa de shows, estavam no Groove Bar 
no último sábado. Duas delas, chamadas Mariana e Marina, 
também sobrinhas de Simões, já haviam pago a conta e as 
outras duas, entre elas Bárbara, entraram na fila para efetuar 
o pagamento.

Mariana e Marina se juntaram às outras meninas na fila e, de 

acordo com o relato, um segurança acusou Mariana de ter 
furado a fila. Ela teria mostrado o cartão de liberação e explicado 
que já havia efetuado pagamento, estando ali somente para fazer 
companhia às outras meninas. Então, o segurança teria insistido 
que ela deveria sair do local e Mariana concordou. Quando ela
 já estava saindo, outro segurança teria a abordado de forma 
agressiva, com o dedo em riste em seu rosto. Ela teria batido no
dedo deste segurança, que teria a imobilizado, torcido o seu 
braço e puxado os seus cabelos, empurrando-a depois para 
fora da casa de shows. 

Ao ver a cena, Bárbara teria saído da fila e discutido com o 

segurança, que também a colocou para fora do estabelecimento. 
A jovem caiu e, na queda, teve a mão fraturada.

De acordo com o relato, o segurança ainda quis partir para cima 

de Marina, mas outros clientes não teriam permitido. As garotas 
teriam chamado a polícia e, quando esta chegou ao Groove Bar, 
o segurança que teria agredido as duas meninas havia sido 
levado para dentro da casa de shows e não foi localizado.

Bárbara Simões conta que procurou o gerente do Groove Bar, 

Plínio Marcos Silva, que afirmou que as meninas deveriam 
tomar as providências delas que eles tomariam as providências 
deles. Além disso, ela perguntou o nome do segurança que 
supostamente teria a agredido, mas ele não quis divulgar. 
Segundo a jovem, o estabelecimento não entrou em contato 
com ela após o ocorrido.
Bárbara teve a mão fraturada

"Eu sempre tinha frequentado o Groove Bar, tinha sido bem tratada,

até o episódio de sábado", contou a jovem ao iBahia. Bárbara relatou 
que prestou queixa na 14ª Delegacia (Barra) e fez exame de corpo de delito. 
Ela também foi à emergência ortopédica de um hospital, pois 
teve a mão fraturada. O médico, inclusive, disse que há possibilidades 
de ela ter sequelas. A jovem é estudante de jornalismo.

Por meio de página no Facebook, o Groove Bar falou sobre a sua 

versão dos fatos e alega que a confusão aconteceu entre clientes 
(veja nota na íntegra abaixo). O estabelecimento lamentou o ocorrido 
e informou que está a disposição para quaisquer esclarecimentos e dúvidas. 

Outros casos
Esta é a terceira vez que o Groove Bar é acusado de agressão contra os clientes. 

Em 2011, o estudante Bruno Abreu da Silva, que na época tinha 32 anos, 
homem foi que atirou em Bruno foi apontado como segurança do lugar,
mas o estabelecimento negou. O segundo caso aconteceu em julho 
de 2012, quando o designer gráfico Márcio Damasceno, na época 
com 29 anos, acusou o estabelecimento de ter sido algemado por 
cinco seguranças e agredido até ter seu nariz quebrado.  

Nota do Groove Bar na íntegra
O Groove Bar, ciente dos acontecidos nas suas dependências na 

noite de sábado, 06 de julho de 2013, esclarece alguns pontos sobre 
uma narrativa referente a uma confusão no estabelecimento, que vem 
sido compartilhada em redes sociais.

1. A confusão aconteceu entre clientes, diferente do que está sendo afirmado na narrativa;

2. Uma das quatro clientes envolvidas já havia pagado a comanda e 

já estava com o cartão de liberação em mãos. Ela fazia companhia a outras 
duas que ainda estavam na fila, aguardando o momento de efetuar o pagamento;

3. Um dos seguranças da casa questionou o lugar que ela se encontrava na fila, 

e a cliente apresentou o cartão de liberação, entretanto, permanecendo no local. 
Um outro cliente da casa interpelou-a posteriormente por acreditar que ela estava 
furando a fila. A partir deste mal entendido, iniciou-se a confusão, direcionando-se
 para a saída do bar;

4. Já fora da casa, as referidas clientes chamaram a Polícia Militar da Bahia. 

O gerente da casa e o porteiro da noite responderam aos questionamentos 
dos policiais, que informaram a impossibilidade de realizar qualquer tipo de 
ação naquele momento, pois o outro cliente envolvido já havia se ausentado 
do local. Os policiais sugeriram que elas se dirigissem à delegacia mais próxima.

O Groove Bar informa que os seguranças trabalham na casa utilizando terno 

e gravata, fones e pontos de ouvido, conforme as normas e padrões técnicos 
pertinentes a esta área e sob a chancela do Sindicato das Empresas de 
Segurança Privada do Estado da Bahia.

O Groove Bar lamenta o ocorrido e ressalta que está à disposição para 

quaisquer esclarecimentos e dúvidas
.

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