Segundo um relato do tio de uma das vítimas, o dramaturgo e
diretor de teatro Claudio Simões, que foi confirmado por sua
sobrinha Bárbara Simões, de 22 anos, quatro meninas, que
costumam frequentar a casa de shows, estavam no Groove Bar
no último sábado. Duas delas, chamadas Mariana e Marina,
também sobrinhas de Simões, já haviam pago a conta e as
outras duas, entre elas Bárbara, entraram na fila para efetuar
o pagamento.
Mariana e Marina se juntaram às outras meninas na fila e, de
acordo com o relato, um segurança acusou Mariana de ter
furado a fila. Ela teria mostrado o cartão de liberação e explicado
que já havia efetuado pagamento, estando ali somente para fazer
companhia às outras meninas. Então, o segurança teria insistido
que ela deveria sair do local e Mariana concordou. Quando ela
já estava saindo, outro segurança teria a abordado de forma
agressiva, com o dedo em riste em seu rosto. Ela teria batido no
dedo deste segurança, que teria a imobilizado, torcido o seu
braço e puxado os seus cabelos, empurrando-a depois para
fora da casa de shows.
Ao ver a cena, Bárbara teria saído da fila e discutido com o
segurança, que também a colocou para fora do estabelecimento.
A jovem caiu e, na queda, teve a mão fraturada.
De acordo com o relato, o segurança ainda quis partir para cima
de Marina, mas outros clientes não teriam permitido. As garotas
teriam chamado a polícia e, quando esta chegou ao Groove Bar,
o segurança que teria agredido as duas meninas havia sido
levado para dentro da casa de shows e não foi localizado.
Bárbara Simões conta que procurou o gerente do Groove Bar,
Plínio Marcos Silva, que afirmou que as meninas deveriam
tomar as providências delas que eles tomariam as providências
deles. Além disso, ela perguntou o nome do segurança que
supostamente teria a agredido, mas ele não quis divulgar.
Segundo a jovem, o estabelecimento não entrou em contato
com ela após o ocorrido.
Bárbara teve a mão fraturada
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"Eu sempre tinha frequentado o Groove Bar, tinha sido bem tratada,
até o episódio de sábado", contou a jovem ao iBahia. Bárbara relatou
que prestou queixa na 14ª Delegacia (Barra) e fez exame de corpo de delito.
Ela também foi à emergência ortopédica de um hospital, pois
teve a mão fraturada. O médico, inclusive, disse que há possibilidades
de ela ter sequelas. A jovem é estudante de jornalismo.
Por meio de página no Facebook, o Groove Bar falou sobre a sua
versão dos fatos e alega que a confusão aconteceu entre clientes
(veja nota na íntegra abaixo). O estabelecimento lamentou o ocorrido
e informou que está a disposição para quaisquer esclarecimentos e dúvidas.
Outros casos
Esta é a terceira vez que o Groove Bar é acusado de agressão contra os clientes.
Em 2011, o estudante Bruno Abreu da Silva, que na época tinha 32 anos,
homem foi que atirou em Bruno foi apontado como segurança do lugar,
mas o estabelecimento negou. O segundo caso aconteceu em julho
de 2012, quando o designer gráfico Márcio Damasceno, na época
com 29 anos, acusou o estabelecimento de ter sido algemado por
cinco seguranças e agredido até ter seu nariz quebrado.
Nota do Groove Bar na íntegra
O Groove Bar, ciente dos acontecidos nas suas dependências na
noite de sábado, 06 de julho de 2013, esclarece alguns pontos sobre
uma narrativa referente a uma confusão no estabelecimento, que vem
sido compartilhada em redes sociais.
1. A confusão aconteceu entre clientes, diferente do que está sendo afirmado na narrativa;
2. Uma das quatro clientes envolvidas já havia pagado a comanda e
já estava com o cartão de liberação em mãos. Ela fazia companhia a outras
duas que ainda estavam na fila, aguardando o momento de efetuar o pagamento;
3. Um dos seguranças da casa questionou o lugar que ela se encontrava na fila,
e a cliente apresentou o cartão de liberação, entretanto, permanecendo no local.
Um outro cliente da casa interpelou-a posteriormente por acreditar que ela estava
furando a fila. A partir deste mal entendido, iniciou-se a confusão, direcionando-se
para a saída do bar;
4. Já fora da casa, as referidas clientes chamaram a Polícia Militar da Bahia.
O gerente da casa e o porteiro da noite responderam aos questionamentos
dos policiais, que informaram a impossibilidade de realizar qualquer tipo de
ação naquele momento, pois o outro cliente envolvido já havia se ausentado
do local. Os policiais sugeriram que elas se dirigissem à delegacia mais próxima.
O Groove Bar informa que os seguranças trabalham na casa utilizando terno
e gravata, fones e pontos de ouvido, conforme as normas e padrões técnicos
pertinentes a esta área e sob a chancela do Sindicato das Empresas de
Segurança Privada do Estado da Bahia.
O Groove Bar lamenta o ocorrido e ressalta que está à disposição para
quaisquer esclarecimentos e dúvidas
.
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