4 motivos para assistir ao documentário “Bully”.
O documentário “Bully” estreou no começo do ano nos EUA, mas chegou ao Brasil apenas na última semana. Dirigido por Lee Hirsch, o filme vem causando polêmica por mostrar de forma tão dura e pesada a realidade das crianças que sofrem bullying nas escolas americanas. Além do filme ser ótimo, você precisa assistir porque:
1. Ele acompanha por um ano a vida de crianças que sofrem bullying.
Lee Hirsch acompanhou mesmo os adolescentes da cidade de Sioux City, nos EUA, durante um ano inteiro. Ele filmou todos os momentos de angústia, sofrimento, xingamentos e agressões físicas. Além da falta de apoio de alguns pais e até consequências muito graves, como o suicídio de uma delas. Hirsh conseguiu provar seu ponto de vista, que o bullying virou uma epidemia nas escolas americanas.
2. Ele mostra outros problemas além do bullying.
A adolescente Kelby, de 15 anos, é lésbica e assumiu isso para toda a população da sua pequena cidade. Desde então ela sofre não só com o bullying dos colegas na escola, mas também com o preconceito de professores, vizinhos e conhecidos. Em um dos momentos mais revoltantes do longa, Kelby relata a distinção feita em tom de brincadeira por um professor, que lista os alunos por gênero durante a chamada: “garotos antes, depois garotas, em seguida Kelby”.
3. Ele busca encontrar uma solução para o problema.
Focado no depoimento dos participantes, o documentário tenta apontar uma solução concreta para o problema durante um debate organizado pelos pais de Tyler Long (um garoto que cedeu à pressão e acabou se suicidando). Uma fiscalização mais rígida dentro do sistema educacional norte-americano por parte dos pais e professores, e estímulo a um ambiente em que os jovens se sintam à vontade para relatar o que sofrem estão entre algumas ideias.
4. Ele mostra que bullying não é frescura.
A história principal do filme é a de Alex, um estudante de 12 anos que diariamente é ignorado e xingado na escola. Mas o pior momento para ele são os empurrões e socos dentro do ônibus escolar. O mais revoltante é que os pais do menino não acreditam no que acontece e ainda ficam bravos porque ele não sabe se defender. Só depois de assistir as cenas gravadas com uma câmera escondida é que eles percebem que a vida do filho é um inferno. O documentário também mostra o quão perigosas são as agressões desse tipo, que levaram um menino ao suicídio e outra garota a apontar uma arma para os colegas. =/
Assista ao documentário e leve seus amigos junto! Para saber mais sobre o filme, acesse o site The Bully Project.
#DigaNãoAoBullying: Conheça a história de Amanda Todd!
A história de Amanda Todd poderia ter sido muito diferente se ela tivesse amigos para ajudá-la. A garota canadense de apenas 15 anos sofria cyberbullying e isso a machucava tanto, que Amanda tentou se matar várias vezes, até conseguir de verdade na semana passada.
A notícia do suicídio de Amanda chocou o mundo inteiro e fez com que todos refletissem sobre o bullying. Como teria sido a vida de Amanda se ela tivesse alguém que a mandasse mensagens de apoio? Pensando nisso, jovens de diferentes países começaram a postar fotos em sua homenagem.
Conheça Amanda, veja as mensagens de apoio e inspire-se: você também pode ajudar.
Amanda Todd, de apenas 15 anos, não sabia mais o que era viver sem
sofrer com o bullying. Ela chegou a mudar de escola várias vezes, mas as
perseguições continuavam através do Face e publicações na internet.
Sua tristeza era tanta, que ela tentou se matar várias vezes, chegando
até mesmo a beber alvejante.
Antes de cometer suicídio, ela postou um vídeo no Youtube contando sua
história, os ataques que sofria e um apelo de ajuda, dizendo que não tinha
ninguém e que precisava de um amigo.
Sua morte chocou os jovens de vários países, que começaram a postar fotos
segurando mensagens de apoio à Amanda, assim como ela tinha usado papéis
para falar no vídeo. Várias páginas no face foram criadas em homenagem à garota,
sendo que a maior delas já tem quase 1 milhão de fãs!
"Todos aqueles que sabem o que é sofrer com o bullying resolveram participar
do movimento. Amanada Todd, nós te amamos. Descanse em paz;
foi o que essa garota escreveu "
"Descanse em paz, Amanda Todd <3 da="" font="" turquia="">3>
"Não só na Turquia, mas jovens do mundo inteiro estão mandando suas
mensagens à Amanda. Essa por exemplo, é da Polônia".
“Enfrentei o bullying e a minha vida mudou”
A leitora T. A, 12 anos, mandou um depoimento contando da época em que sofria bullying na escola. Ela começou a se sentir muito mal e pediu ajuda, o que foi essencial para a solução do problema.
“Sofro bullying há muito tempo por ser mais magra do que as outras pessoas da minha escola. Me chamavam de “raquítica” entre outras coias que me magoavam. Eu sempre tentei levar para a o lado da brincadeira, para ver se as pessoas enjoavam daquele tipo de atitude, mas nada adiantava. Este ano eu não aguentei mais. Eu chorava muito e não queria mais ficar próxima de ninguém, pois tinha medo de me ferir. Contei para a minha mãe sobre este problema, e ela me incentivou a explicar para a diretoria do colégio o que estava acontecendo. As pessoas que faziam isso comigo acabaram levando uma suspensão e, desde então, me tratam de maneira bem diferente. Por isso, por experiência própria dou a dica: se você sofre com o bullying, conte seu problema para alguém, pois a sua vida pode mudar.”
A psicóloga Cintia Vilani explicou os traumas que este tipo de agressão pode causa e quais atitudes são indicadas para esse momento, “Bullying é uma situação de violência verbal, mas é mais comum ficarem com traumas aqueles adolescentes que não tem apoio da família e dos amigos. Os sintomas de problema psicológico são a aversão social, ansiedade ou depressão e, nesses casos, é bom que ele procure um profissional para tratamento individual e com a família. “
Caso você enfrente um problema parecido com esse , avise aos seus pais e funcionários do colégio para que eles possam te apoiar no combate ao bullying.
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